No primeiro dia no barco retiramos as capas das almofadas do estofamento de veleiro. Na hora de retirar as capas a espuma, já muito velha, esfarelou um pouco e fez uma grande sugeria no convés do barco.
Assim, junto com a cana-do-leme para pintar também trouxemos as capas das estofadas para o Rio com objetivo de serem lavadas e fazer uma higienização.
Porém, analogamente a espuma as capas também não estavam em muito bom estado. Ficamos em dúvida se elas inclusive iriam resistir a faina de lavagem.
Assim começamos a pesquisar na internet sobre estofadores, espuma e possibilidades de revestimento para quem sabe fazer um novo estofamento para o Acalanto.
Primeiro a escolha da espuma (a parte mais cara do estofamento). Para ajudar a escolher a densidade correta da espuma utilizei a tabela abaixo:
Considerando um peso médio de 91 a 100Kg e a altura de uma pessoa adulta entre 1,70 e 1,90: ficou fácil definir a densidade 33 (D33).
Para o revestimento a melhor relação custo benefício que encontrei foi o curvin náutico. Que é um pouco mais caro porém tem um tratamento mais apropriado para ambientes com alta umidade, sendo uma variação do curvin convencional com tem uma maior impermeabilização.
Mesmo considerando que o estofamento não estava no topo das prioridades de reforma do barco, acabamos decidindo investir um pouco em conforto e bem estar a bordo.
Para um perfil mais voltado para o cruzeiro isto acaba sendo uma coisa importante: é preciso deixar o veleiro bonito e aconchegante para ser ter prazer de estar embarcado.
Hoje fomos buscar no estofador a primeira parte do serviço e depois fomos compramos almofadas novas (as que estavam no barco foram parar no lixo) nas cores que forma escolhidas para esta nova fase do Acalanto: alaranjado, verde e azul. (ver a foto do estofado da cabine de proa na minha sala).
Veja na foto abaixo como ficou tudo arrumado, com lençóis e travesseiros; pronto para dormir dentro da cabine de proa.
Cultura Náutica do CARALHO!
Há 10 anos
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